quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Preços pouco honestos baralham consumidores

Em Maputo, a desonestidade e o oportunismo dos comerciantes na colocação de preços dos produtos alimentares tem sido uma realidade. Pelo menos essa é a opinião quer dos consumidores, quer dos próprios vendedores.


O principal alvo deste oportunismo é o consumidor, que se depara no mesmo local com vários preços para o mesmo produto, tanto no comėrcio informal como no formal. Algo que acontece até sob os olhos de alguns agentes da inspecção de preços.

Para os consumidores, a solução para este problema seria a inspecção permanente de preços nos mercados, lojas e supermercados.

O inspector do Ministério da Indústria e Comércio, José Rodolfo, confirma a existência de comerciantes desonestos e diz que está em curso um trabalho de educação sobre a postura de um vendedor ou comerciante. Uma medida que poderá minimizar as queixas dos consumidores, afirma o responsável.

Rodolfo reconhece que há fraquezas na equipa de inspecção de preços, algo que se deve à crise de recursos, entre os quais a falta de transporte. Admite também a existência de casos de suborno de alguns agentes da inspecção por vendedores ou comerciantes. 

 



A desonestidade dos comerciantes ė premeditada e por vezes tem como objectivo baralhar o consumidor no que toca aos preços, explica o economista moçambicano Luís Magaço.

Sublinha que o Estado tambėm perde dinheiro com a desonestidade de alguns comerciantes e defende que se deve educar o consumidor a exigir recibo ou factura do produto que estiver a comprar. Nesse sentido, afirma Magaço, poderá evitar-se que muito dinheiro fique no bolso dos comerciantes.


Orlando Ngovene 

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